Histórias da Cinderela, da Carochinha e da Alice no país dos Horrores

A preparação da opinião pública portuguesa para a aceitação de condições de vida cada vez piores, vai sendo feita, passo após passo, poder após poder.
Após o FMI ter anunciado que a receita aplicada na Grécia, para baixa (roubo) de salários e pensões, poderia e deveria também ser aplicada em Portugal (ver FMI diz que sacrificar salários é inevitável), vem agora o PSD, pela voz de um dos seus principais e mais conhecidos economistas – Miguel Frasquilho – dizer que essa é também a proposta a defender para Portugal.

Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, diz ser “inevitável” uma redução dos salários dos funcionários públicos. Novamente, no discurso e na proposta, o PSD aponta os funcionários públicos como responsáveis pela má situação das contas públicas.
Mais uma vez, os salários principescos declarados e não declarados dos boys que os partidos de poder, PS e PSD, vão colocando alternadamente na administração pública e em empresas privadas não tiveram qualquer referência directa. Se é certo que não se enquadram na função pública, sabemos que contam, e muito, para as contas do Estado e das empresas nacionais.
Reforçou também o ataque à Segurança Social alinhando no “congelar e impor tectos em prestações sociais não contributivas”.
FMI e PSD já se alinham relativamente às medidas para os próximos 20 anos em Portugal.
Ver:
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