Hoje: 10h concentração em solidariedade com os detidos da manif da Greve Geral

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Foto: Público

Depois de terminar a manifestação frente ao Parlamento um grupo de mais de 200 pessoas continuou a marcha de protesto pacifica. Chegaram até ao início da A5 nas Amoreiras, sempre escoltados pela polícia e só aí a polícia lhes terá dado indicações para passarem ao cruzamento de acesso à Ponte 25 de Abril. Aí foram rodeados pelo corpo de intervenção da PSP e durante as 6 horas seguintes foram obrigados a manter-se numa caixa de segurança da polícia, sem acesso a água, nem comida e sem poderem falar com os seus advogados (vê fotos TVI aqui e vídeo aqui).

Uma a uma as pessoas foram identificadas e notificadas para se apresentarem em tribunal esta manhã.

Está já convocada uma concentração em solidariedade para com estas pessoas às 10 de hoje no Campus da Justiça (vê aqui).

Se o governo utiliza diariamente a dívida e o défice para impor um regime de excepção em que empregos, salários, pensões e direitos são destruídos pela austeridade, num dia de Greve Geral as pessoas que têm de trabalhar para viver utilizam as suas próprias mãos para mostrar que é do seu trabalho que se faz o crescimento económico e a saída para a crise e que não aceitam a violência das políticas do Governo.

Um dia de greve geral é, de facto, um dia de excepção. Ao contrário dos outros dias, paramos de trabalhar e intervimos na rua – que é nossa – para mostrar quem manda, ou quem devia mandar.

Assim, uma manifestação num dia de greve geral só pode ser vista como normal, sendo anormal a atuação da polícia.

Notícia Público aqui.

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