Mais pressões em Coimbra sobre trabalhadores da PT (CRH)
Devido ao plenário de trabalhadores realizado na 5a feira pelo SINTTAV nas instalações da PT em Coimbra, surgiu uma nova onda de pressão sobre os trabalhadores, desta vez, para que estes não participassem na reunião. A pressão partiu de parte de responsáveis da empresa. Entretanto, a PT Comunicações, continua a colocar-se de fora, de forma a não se responsabilizar directamente por aqueles que de facto são seus trabalhadores. Mais, a PT não garante a total liberdade de expressão e organização dentro das suas instalações em Coimbra.
Os Precários Inflexíveis estão solidários com os trabalhadores da PT de Coimbra por intermédio da CRH, e com a ajuda solidária das advogadas que connosco colaboram, disponibilizam alguma informação de suporte a todos os trablhadores, a prazo ou efectivos, da PT(CRH) Coimbra. Não dispensando sempre a criação de processos de diálogo colectivo entre os colegas de Coimbra, o sindicato (SINTTAV) e também, o movimento Precários Inflexíveis sempre que necessário.
Trabalhador de call-center sofre. Começa logo pela formação, quase sempre medíocre; sem material de «estudo». É assim, do nada, «sem rede», para «aprender melhor», dizem as formadoras para a TMN.
A ginástica mental que um tipo tem de ter para chegar ao trabalho, e ver todos os dias se os procedimentos mudaram, e se sim, adaptar-se mais uma vez ao que os Lords querem.
Tempo-Team andava a «oferecer» formação dois meses para a TMN. Mas o primeiro dinheiro só seria visto no terceiro mês, que coincidia com o primeiro de trabalho. Ou seja, podias estar dois meses em formação (sala e on-job), ser mandado embora, e nada veres, pois só após esses dois meses, com o primeiro mês «real» de trabalho, é que verias o dinheiro dos dois meses de formação.
Javardos de merda. Anda a malta a estudar, tirar um curso, ter melhores habilitações que os nossos pais, a ter que se sujeitar a «não-empregos»; situações sem futuro algum. Mas operador de call-center é profissão, por acaso? É futuro que se queira?
Se varredor de ruas consegue ser mais estimulante que ser operador de call-center. Ao menos não se está fechado numa «box» e respira-se ar «puro».
Infelizmente, mais tarde ou mais cedo, todos acabamos num call-center / registo de dados. Nem que seja numa formação, onde, quase sempre, a cada dia que passa, alguém desiste. E com razão. Trabalhar num call é uma autêntica merda.