Ministra do Emprego reconhece que o governo é mais forte em marketing do que no apoio aos desempregados…

…não o tendo dito exactamente da forma como o título deste post enuncia.

No entanto, tal como relatámos aqui, a Iniciativa Emprego 2009 foi mais uma do governo Sócrates que procurava capitalizar a sensibilidade do povo que trabalha através do acenar (ou encenar) de milhares de posto de trabalho criados com esta ou aquela iniciativa, milhares ou milhões de euros para bolsas e programas de estágio que afectam centenas de milhar de desempregados, jovens trabalhadores, estudantes ou até reformados, se necessário.

Passados poucos dias do anúncio de mais alguns milhões para 760 mil pessoas na Iniciativa Emprego 2010, é a própria Ministra do Trabalho, perante o evidente (e esperado) falhanço da Iniciativa Emprego 2009, que assume que “houve um grau de execução relativamente fraco” em relação às expectativas do Governo.

Acrescentou que “é firme intenção do Governo de promover um sistema de informação sobre o pacote de medidas excepcionais para 2010, mais agressivo do que foi feito em 2009”. Esperemos para analisar os resultados práticos de mais um programa de governo que soa ao vazio da falta de soluções que enfrentem o paradigma empresarial dos baixos salários e esvaziamento das vidas de quem vive do seu trabalho.

Os incentivos dados às empresas exigiam algumas (poucas) contrapartidas, em 2009, nomeadamente a manutenção do nível de emprego, o que também pode justificar a menor adesão a alguns apoios, ou seja, as empresas querem os apoios para manter trabalho precário e não trabalho com direitos, para postos de trabalhos efectivos.

Ver aqui e aqui

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