Orçamento aprovado por PSD e CDS: mas ainda falta a especialidade

Toda a oposição votou contra este orçamento de Estado para 2015. Só o PSD e o CDS é que aprovaram na generalidade a austeridade proposta pelo governo de Passos Coelho e de Paulo Portas.

Impostos e austeridade recorde, é a descrição rápida da ferramenta para a destruição do Estado social e do emprego.

O chefe do governo ainda conseguiu dar um estranho pontapé de saída para a campanha eleitoral de 2015, afirmando que com ele os cortes de salários e nas pensões vão continuar.

Depois de meses de governo e presidente da República a falar do “pós troika” vimos com este orçamento que nada muda e que a austeridade é aprofundada, com novos cortes nos apoios sociais e na educação. Aliás, este orçamento tem um artigo que diz que se mantêm todas as medidas de restrição orçamental “temporárias” determinadas no memorando da troika.

Agora o orçamento vai ser discutido ministério a ministério e no próximo dia 21 de novembro haverá uma votação final global, dia da marcha da CGTP contra esta política.

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