«Parfois não dá condições de trabalho, nem formação e aposta na precariedade» | Testemunho
Recebemos este testemunho de uma pessoa que trabalhou na Parfois e que aqui publicamos na íntegra. Recordamos que os Precários já em 2011 publicaram outro testemunho de más práticas laborais na Parfois do Colombo (ver aqui)
«Trabalhei 7 meses, na Parfois do Forum Sintra, com um armazém com 3.40 m de cumprimento.
Com 1.40 m de largura à entrada e depois apenas 0.36 cm de largura, com ferros encaixados nas paredes, e cestas de metal umas em cima das outras sem estarem fixas à parede.
Computador colocado numa prateleira de metal em conjunto com lenços, correndo o risco de curto circuito. E com outro armazém no parque de estacionamento do -1, maior do que o da loja (que é o nosso local de trabalho), sujeitos a sermos atropelados ao ir buscar a mercadoria.
Estive mais de um mês sem gerente de loja.
As justificações nos contratos são as mesmas artigo 140 alinea f, aumento excepcional de trabalho, quando na realidade precisam de funcionários. Tudo para não meterem efectivos.
Já fiz queixa na ACT, no mês de julho do ano passado mas ainda estão em diligências. E já avancei para tribunal. A resposta que obtive da empresa foi a carta de não renovação de contrato, e pagarem algumas horas e dias.»
by
A nossa maior arma é não consumir produtos desta empresa e de todas as empresas, que maltratem os trabalhadores, ou pelo menos não os tratar com a dignidade que merecem…é um principio, o outro é denunciar tudo isto ás autoridades competentes e divulgar os abusos nos media e redes sociais!
Gosto da parte de a senhora não poder ir a um armazem que está no piso -1 porque pode ser atropelada… enfim…
Sr. Pedro ANtunes… Nao sei se alguma vez esteve no forum sintra, ou em um estacionamento, mas como a maioria dos estacionamentos o forum sintra nao tem visibilidade nenhuma nos cruzamentos.. Por isso nao fale do que nao sabe
Subscrevo na íntegra a observação do Sr. Pedro Antunes. Arranjem argumentos, não usem o vale tudo! Não defendo a Parfois até porque não estou dentro dos pormenores, mas há argumentos e argumentos. Nem esse é minimamente válido, nem a reclamação com os armazéns. Conheço muito bem armazéns de imensas lojas em shoppings e sei muito bem qual a realidade. Não me venham dizer que querem ser privilegiadas, num mercado tão competitivo. O que vocês queriam era que vos pagassem para estarem em casa! Reclamam dos armazéns, e já pensaram em outros trabalhadores que nem o conforto de um armazém atafulhado têm? Enfim mesmo!
Luís V., Pedro Antunes, como diz bem não fale do que não sabe por não estar dentro do assunto. Faça juízos de valor e moral a sí mesmo, enquanto não tem noção da realidade do assunto. Esses trabalhadores que não tem um armazém, “conforto de um armazém atafulhado” , que façam o que os trabalhadores da Parfois fazem, exigem o cumprimento do código de trabalho, se os trabalhadores tem obrigações a empresa não é a excepção. A ACT (autoridade para as condições de trabalho), existe para algum motivo e a ASAE. As empresas querem escravos capazes de milagres para lhes darem lucro em troca de quê? de nada. É às entidades competente fazer os julgamentos não a si.
Caro ou caríssima PM, não sei, uma vez que esconde a sua identidade atrás de uma sigla.
É com muito gosto que percebo que leu o meu comentário, no entanto lamento que não o tenha entendido integralmente.
Todo e qualquer juízo que fiz, foi baseado no artigo acima. Comentei e opinei, educadamente, apenas sobre o que ali está escrito. Este é um espaço aberto a comentários, onde todos devem ser respeitados, assim como eu respeito o seu a meu respeito.
Eu admiti em primeira instância que não conheço em detalhe esta situação em particular e que, por coincidência, conheço a realidade de alguns armazém de lojas de shoppings. Falei na primeira pessoa, com argumentos reais, ao contrário do ou da PM, que nada mais foi do que abstrata e demagógica.
No entanto e apesar do discurso julgativo, notei alguma incongruência nas suas palavras. Se existem ACT e ASAE, porque o caso não está simplesmente entregue a eles, e, fundamentalmente, porque o caso não está resolvido pelas mesmas entidades?
Provavelmente porque não haverão fundamentos lógicos para tal. Isto sou eu a supor e a fazer os julgamentos que bem entendo. Afinal queremos armazéns espaçosos com tapetes rolantes e elevadores até às estantes, mas também deveríamos querer liberdade de expressão e respeito pela opinião alheia. 🙂
Não sei se percebeu, Sr. Luís V., mas o caso não é exclusivamente a falta de condições de trabalho, e o caso está a ser tratado através da ACT (e Ministério Público), pela existência de crimes cometidos e de negligência.
FM
PRECISO FALAR CONSIGO.
PODE MANDAR ME UM EMAIL catguerreiro@hotmail.com para lhe explicar?
FM
PRECISO FALAR CONSIGO.
mande me email catguerreiro@hotmail.com para lhe explicar?