Precariado Estudantil move-se em Coimbra
“Se o ensino superior e os estudantes que o frequentam têm atravessado ao longo dos anos tempos difíceis, num ano em que o país atravessa uma crise económica a situação agudizou-se ainda mais», afirmou o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), para os colegas manifestantes.
«Quando estudantes têm de recorrer ao Banco Alimentar Contra a Fome para se alimentarem, temos a prova de que a Acção Social em Portugal está a falhar, sendo inaceitáveis que situações como esta existam no nosso país», sustentou o dirigente.
«Estudantes que não têm dinheiro suficiente para pagar propinas, para continuar os seus estudos, nem, por vezes, para se alimentarem são, sem dúvida, situações que não se compadecem com um Estado que assegura o acesso de todos ao ensino», declarou.
Reportando-se à situação na Universidade de Coimbra, o dirigente disse haver também casos graves de carência, em resultado da perda de bolsas, por alteração de critérios, ou por os pais terem perdido o emprego.
«A nossa luta começa aqui, mas não parará certamente aqui. O que queremos neste momento é alertar a opinião pública, no plano universitário, e os nossos governantes», para que «as situações dramáticas sejam resolvidas», declarou Jorge Serrote.
Lusa / SOL






