Sobre um despedimento vergonhoso
Como jornalista que por acaso até já participou durante algum tempo num programa do Rádio Clube Português (RCP), venho aqui expressar o meu repúdio. Aliás, deixem-me escrever nojo. Venho aqui expressar o meu nojo por um despedimento que aconteceu no RCP (grupo Prisa). O jornalista Pedro Múrias foi um dos alvos da recente fornada de despedimentos na estação de rádio, há coisa de um mês.
Para quem desconheça os detalhes, este despedimento colectivo é tão lamentável como qualquer outro. Mas é preciso dizer que o jornalista em questão está doente com um cancro. E que continuou a trabalhar durante os tratamentos, fazendo as magníficas crónicas diárias “Crónicas da Sala de Espera”.
Para quem desconheça os detalhes, este despedimento colectivo é tão lamentável como qualquer outro. Mas é preciso dizer que o jornalista em questão está doente com um cancro. E que continuou a trabalhar durante os tratamentos, fazendo as magníficas crónicas diárias “Crónicas da Sala de Espera”.
Quem trabalha anda sempre no mesmo barco, esteja precário ou não. Um despedimento colectivo, um despedimento de uma pessoa que continuava a trabalhar com uma doença crónica, qualquer despedimento injusto é um ataque a todas as pessoas que trabalham. Por isso, o despedimento do jornalista Pedro Múrias também é assunto do precariado.
Ao jornalista Pedro Múrias, cá fica para já um abraço solidário, à espera de o voltar a ouvir na rádio.
Ao grupo PRISA e ao Rádio Clube Português, um apelo: acordem, sejam dignos e voltem atrás nesta decisão errada.
João Pacheco
(jornalista e membro dos Precários-Inflexíveis)
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(jornalista e membro dos Precários-Inflexíveis)
Caro João!
Tal como ouvi o teu pai dizer tantas vezes: só me saiem é duques!!!
Um abraço
Pedro