UE aconselha baixa de salários para Portugal

Segundo informação divulgada, a União Europeia sugere ao Governo português “ajustar”  preços e salários e “flexibilizar” o mercado de trabalho para promover a competitividade. O Governo, pela voz de Carlos Zorrinho – Secretário de Estado da Energia e Inovação – não concorda “a cem por cento”. 

Segundo este responsável, o Governo defende a “consolidação macroeconómica”, a “promoção da competitividade e do crescimento” e a “convergência” com a média europeia em termos de educação, formação e emprego.
Neste mesmo dia, em que ficámos a saber que, segundo a OCDE, a taxa de desemprego em Portugal sofreu um agravamento de 1,3 pontos percentuais em 2010,  posicionando Portugal no 4º. lugar do mundo desenvolvido onde o desemprego mais se agravou. Pior do que Portugal só a Eslováquia (mais 2,5 pontos) e 14.5% de desemprego, Espanha (mais 2,1%) e 20,1% da população activa no desemprego e, a Irlanda, onde o desemprego subiu 1,6 pontos, para 13,5%.
Por esclarecer ficam as expressões vagas e sem responsabilidade repetidamente proferidas por governantes, em Portugal e na União Europeia: “ajustar preços”, “flexibilizar o mercado de trabalho”, “promover a competitividade”, “consolidar” a macroeconomia, “promover o crescimento”.
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