Álvaro Santos Pereira promete despedimentos e privatizações nos transportes
Mais do mesmo, é a conclusão a tirar da reunião entre o Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e a delegação da FECTRANS que hoje reuniram nas instalações do Ministério da Economia e do Emprego (MEE).
Os sindicatos foram recebidos, é certo, mas os esclarecimentos foram insuficientes, no entanto Vítor Pereira, dirigente da FECTRANS, disse que o ministro “deixou perceber que a solução do problema das empresas públicas está na retirada de direitos e despedimentos”.
Como os trabalhadores do sector não podem ficar satisfeitos com este plano do governo, os sindicatos dos transportes irão, hoje mesmo, ter uma reunião para decidir novas formas de luta que poderão passar por greves. Por agora há já uma certeza, dia 20, em frente ao MEE, está marcada uma concentração porque segundo o mesmo responsável, não se pode cruzar os braços perante uma situação que poderá levar ao despedimento de cinco mil trabalhadores.
Estaremos presentes nessa concentração para continuar a demonstrar o nosso apoio a estes trabalhadores e esperemos que todos entendam que este é um protesto vital para todos, pois para além de estarem em causa mais despedimentos, é indispensável pugnar por um sistema de transportes universal e acessível a toda a população, coisa que este Plano Estratégico dos Transportes irá ajudar a destruir.







Meus amigos o estado não tem dinheiro, por isso o contribuinte nao tem de andar a sustentar uma empresa falida, eu sei que os transportes publicos são importantes, mas vocês já viram que estas empresas estão cheias de buracos, e fazem endividar o estado, mais divida maior defice, por isso é que o governo está sempre a aplicar austeridade e foi preciso chamar o FMI, se continuarmos com estas empresas vamos ter mais austeridade pois vamos ter mais defice e divida, e os contribuintes não têm de suportar isto, o estado nas empresas que lhes dá prejuizo ou faz uma restruturação ou privatização. Se a restruturação não for suficiente, então deve-se privatizar, acho muito bem a restruturação da RTP, pois todos os anos são milhões e milhões em prejuizo.
Enfim vocês querem negociar a divida, para depois estarmos na mesma situação um estado despesista e gastador, a ocupar 50% do PIB, então assim não há crescimento, e daqui por uns anos estamos endividados de novo.