Banco de Portugal diz que o défice é de 6,2% e a troika vem fazer a 6ª avaliação
O Banco de Portugal lançou hoje o seu Boletim de Outono (vê aqui) onde prevê que o défice real para 2012 seja de 6,2% do PIB e não de 5% como o Governo tinha acertado com a troika (onde já vão os 4,2% acertados para 2012 na versão original do memorando).
Estes números significam que o Governo tem um défice das contas públicas cerca de 25% acima do que o acordado com a troika para 2012 e em 2013 o descalabro será ainda pior porque não tem maneira de cumprir os 4,5%. Para além disto, a dívida pública contínua a crescer atingindo os 120%, quando antes da entrada da troika em Portugal não ultrapassava os 92,4%.
Estes números significam que o Governo tem um défice das contas públicas cerca de 25% acima do que o acordado com a troika para 2012 e em 2013 o descalabro será ainda pior porque não tem maneira de cumprir os 4,5%. Para além disto, a dívida pública contínua a crescer atingindo os 120%, quando antes da entrada da troika em Portugal não ultrapassava os 92,4%.
Isto apesar do “enorme aumento de impostos”, dos cortes nos salários do público e do privado e a mutilação aos serviços públicos como a educação e a saúde.
A troika voltou hoje a aterrar em Portugal para a 6ª avaliação…
O regime de austeridade é uma fraude e destrói a economia e o emprego pondo-nos numa pior situação do que antes da troika. Este Governo já não tem soluções e tem de sair e, sabendo que já nem isso conseguem fazer, têm de ser as pessoas, através de uma greve geral, a mostrar a porta da saída ao Governo.
O regime de austeridade é uma fraude e destrói a economia e o emprego pondo-nos numa pior situação do que antes da troika. Este Governo já não tem soluções e tem de sair e, sabendo que já nem isso conseguem fazer, têm de ser as pessoas, através de uma greve geral, a mostrar a porta da saída ao Governo.
Notícia JEconómico aqui.
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Só a violência dirigida cirurgicamente contra banqueiros, esbirros da pandilha PS+PSD+CDS, comentadores venais, etc., apanhando-os um a um e limpando-lhes o sebo é que poderá dar algum resultado. Não esquecer que estamos a lidar com genocidas que estão deliberadamente a provocar um holocausto social e económico no nosso país. Não há que ter misericórdia.
Fernando Madrinha – Jornal Expresso de 1/9/2007:
[…] “Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. […] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.” […]