Crato forçado a recuar: professores contratados têm de entrar nos quadros
Esta tarde o Ministro da Educação deu uma conferência de imprensa onde anunciou que a abertura de um concurso para a vinculação dos professores contratados. O Ministro teve assim de dar um passo atrás depois da enorme contestação por parte dos professores, das resoluções do Provedor de Justiça e da ameaça da Comissão Europeia em recorrer para o tribunal, depois de centenas de queixas.
Os jornais online falam de 2000 professores que vão entrar para os quadros do Ministério, mas na verdade em 2 anos já foram expulsos da Escola Pública mais de 20 mil professores que ano após ano eram contratados precariamente.
O Ministro diz que “os professores com mais experiência” poderão ganhar o vinculo, revelando que não pretende cumprir a lei. É inadmissível que o Crato faça menos que cumprir a lei e contrate todos as professoras e professores que durante anos estiveram a trabalhar nas escolas.
O ministro tinha dois meses para cumprir a recomendação da Comissão Europeia e por isso é estranho que venha fazer este anuncio logo depois do escândalo das bolsas de doutoramento ter rebentado. Não queremos acreditar a situação dos professores contratados é usada para abafar a indignação dos investigadores.
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