Despedimentos na Controlinveste ainda podem ser evitados
Depois de um apelo do Sindicato dos Jornalistas relativo aos 122 despedimentos na Controlinveste, a questão vai ser debatida na Assembleia da República no próximo dia 28 de Janeiro.
“A unidade de todos os jornalistas, e não apenas dos abrangidos pelo procedimento de despedimento colectivo anunciado pela Controlinveste, é condição decisiva para impedir a Administração de conseguir os seus intentos”, afirmava o Sindicato dos Jornalistas (SJ) em comunicado divulgado a 18 de Janeiro.
No dia 15 de Janeiro o SJ tinha já lançado um comunicado na sequência de uma primeira reunião com a administração da Controlinveste em que criticava o processo e afirmava que “as culpas não podem morrer solteiras”, acusando não apenas a administração da Controlinveste, mas também o Governo.
Entretanto, está a circular um manifesto/abaixo-assinado em defesa do Jornal de Notícias, “o útlimo grande jornal da cidade do Porto”, denunciando também as arbitrariedades nestes despedimentos e a forma como os seus proprietários têm desestruturarado e prejudicado o jornal.
Os precários inflexíveis estão solidários com todos os jornalistas e outros trabalhadores dos jornais em causa. Vínculos precários, flexibilização, desestruturação dos contratos e das secções dos jornais não servem apenas para prejudicar a vida de muitos trabalhadores e para chantageá-los. Servem também para acabar a pouco e pouco com os jornais e põem em causa, cada vez mais, a liberdade de imprensa.
by