Governo patrões e UGT preparam novas medidas contra trabalho com direitos

Segundo notícia de hoje do DN, o governo, os patrões e a UGT preparam-se para lançar um novo pacote de medidas que visa aumentar os estímulos para as empresas contratarem a prazo, como sempre, trabalhadores descartáveis. A CGTP anuncia-se contra a intenção.

Naturalmente a UGT está do lado dos patrões e governo para simular uma espécie de concertação social. Até a Comissão Europeia (olá Durão Barroso) faz menção de lembrar o governos português que é preciso incentivar a contratação descartável, e não a que está associada a trabalho com direitos e estabilidade.

São também divulgados dados que confirmam aquilo que o PI já tinha afirmado por várias vezes, Sócrates é um mestre em lançar campanhas de marketing a que chama políticas de incentivo ao emprego. Podia ser ao contrário, mas não é.

“Dados sobre a execução da Iniciativa Emprego 2009, já revelados pelo DN, mostram que até ao final de Setembro os apoios à contratação sem termo ou à redução da precariedade de adultos e grupos específicos abrangeram 644 pessoas, contra as 12 mil previstas. Mais relevantes foram os mesmos incentivos quando dirigidos aos jovens, que beneficiaram 5500 pessoas (contra a meta de 20 mil).”

Claro que um dos dois senhores mais úteis a Sócrates, Franscisco Madelino (o outro é Paulo Morgado de Carvalho, da ACT), é presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), diz que está tudo bem porque houve um elevado nível de execução de uma coisa qualquer. O que certamente ficará bem numa apresentação de Sócrates aos media e num powerpoint feito por uma equipa especializada da LPM (agência de comunicação de Sócrates e outros).

Ver aqui , aqui (uma delícia: “influência, agência de comunicação, Sócrates, Supremo Tribunal de Justiça, líderes”) e aqui

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