INE: Mais desemprego e mais emigração

Tal como a Comissão Europeia tinha feito nas suas previsões da Primavera, confirma-se a queda contínua no emprego em Portugal. Os novos dados do INE apontam para um novo recorde: 17,7% de desemprego oficial para o primeiro trimestre de 2013. O governo, perante estes dados, aponta para mais cortes e mais despedimentos. Simultaneamente, desapareceram 70 mil pessoas dos números da população activa, o que estará ligado com as vagas de emigração que partem do país.

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Os mais afectados pelo desemprego a nível de qualificações foram desta vez foram os licenciados, com um aumento de 28% em relação a 2012. Há agora oficialmente 148,1 mil desempregados com uma licenciatura. Entre os jovens continuam as taxas mais elevadas, com 41,1% para as idades entre os 15 e os 24 anos, confirmando a iminência de uma geração perdida, como referia ontem a OIT, que indicava 73 milhões de jovens desempregados a nível mundial.

Continua a tendência indicada na avaliação que fizemos ao último relatório trimestral do INE, referente a 2012: há um declínio para todas as formas de contratação e de trabalho, precário ou mais estável. O governo criou uma espiral descontrolada, correndo sempre para baixo e destruindo o emprego em todo o lado, o que destrói consequentemente a própria economia. Desapareceram 6,3% dos contratos sem termos, 1,3% dos contratos a prazo, 4,6% dos recibos verdes e 6% dos part-times. Isto significa uma só coisa: o governo está a destruir inapelavelmente a economia do país. O desemprego galopante em Portugal e na Europa exige a mudança definitiva das políticas suicidas emanadas da troika e do governo da sra. Merkel. Antes que seja tarde demais. Dia 1 de Junho, juntamo-nos por todo o continente e não: POVOS UNIDOS CONTRA A TROIKA!

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