Orçamento de Estado 2013: ataque direto ao país que trabalha

Passos, Portas e Gaspar já não têm soluções, têm de sair
Antes do debate quinzenal no Parlamento Passos, Portas e Gaspar deixaram sair para a imprensa as principais medidas do Orçamento de Estado de 2013. Este Orçamento é um enorme empurrão numa economia, num país e numa população que estão à beira do abismo. Iremos cair na total pobreza e desemprego.

novos escalões do IRS que aumentam brutalmente a carga fiscal (repare-se que alguém que ganha 500€/mês tem um aumento de 50%, ou 14 pontos percentuais, do IRS), uma taxa adicional de 4% do IRS (que equivale ao corte de um salário no público e no privado), menos deduções dos mais pobres de gastos com saúde e educação, cortes diretos nos salários e nas pensões, cortes de 6% no subsídio de desemprego, cortes de 5% nas ajudas à doença,  aumentos no IMI,  cortes no valor das horas extraordinárias e despedimentos de metade dos precários da função pública. Taxação dos rendimentos da especulação financeira? Nem uma palavra.

Os trabalhadores a recibo verde vão pagar ainda mais IRS em 2013, porque têm um aumento de 10 pontos percentuais do seu rendimento coletável; ou seja, é um enorme aumento de impostos e, de acordo com o jornal Económico, “se a Maria, solteira, de 33 anos, trabalhar como arquitecta a recibos verdes e receber 1.500 euros, terá de pagar mais 92% de imposto do que em 2012”.

Este Orçamento é a destruição total do país e Passos, Portas e Gaspar não são mais do que assaltantes do nosso rendimento e do futuro. Até Bagão Felix (CDS-PP) já lhe chamou “napalm fiscal”. A CGTP diz que é preciso que as pessoas tomem em conta o artigo 21º da Constituição e resistam a este ataque do Governo. Os Precários não aceitam este Orçamento e estarão em todas as mobilizações para o parar, tanto este sábado, como na Greve Geral de 14 de novembro. Passos, Portas e Gaspar já não têm soluções e têm de sair. Que se lixe a troika e o Governo!

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