Precariedade na cultura: reportagem sobre a intermitência, os falsos recibos verdes e os cortes
Uma reportagem recente na secção P3 do jornal Público descreve a regra da intermitência entre precariedade e desemprego para os profissionais da cultura. Falsos recibos verdes, baixos rendimentos e a necessidade de procurar outras formas de subsistência: para lá do preconceiro, é este o quotidiano para milhares de pessoas que dedicam a sua vida à cultura. A reportagem está disponível aqui.
André Albuquerque, do CENA – Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual, confirma que a larga maioria destes trabalhadores e trabalhadoras têm de viver com os recibos verdes e que “há cada vez menos sítios onde se possa trabalhar a contrato”, fala nos baixos rendimentos que atingem muitos destes profissionais e denuncia mais uma vez a “brutalidade extrema” dos cortes no sector. A reportagem expõe ainda alguns testemunhos, em que percebemos como a precariedade e o desemprego empurram tantas pessoas para grandes dificuldades e para fora da sua profissão: Margarida Barata, actriz e activista do PI, fala na sua condição e no preconceito que ainda sentem os profissionais da cultura. Ainda no P3, António Alves Vieira explica aqui porque é que ser actor é hoje quase sempre uma “profissão de manutenção”.
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