Prof. do ISEG ataca Mota Soares: “Estamos a tornar Estado Social num Estado mínimo para pobres”
Para José Pereirinha, professor do ISEG, o modelo criado por Pedro Mota Soares é insustentável porque é «dependente do financiamento público» e porque vive de instituições privadas e não da Segurança Social. Na sua intervenção no evento do the Economist o professor atirou: “Estamos perante o risco de transformar o Estado Social existente num Estado Social mínimo para os pobres”.
Pereirinha disse que há 3 problemas a destruir o Estado social: há menos contribuições, por causa do desemprego e de salários mais baixos, o nível de redistribuição é “fraco” e a demografia, ou seja, a emigração em massa e o envelhecimento, ameaça a sua sustentabilidade.
«A crise económica de 2008 e a austeridade pós 2012 aumentou a fragilidade» do sistema previdêncial, disse o catedrático, defendendo que os resultados estão aí: “a desigualdade esta a aumentar, a pobreza também e, sobretudo, a pobreza infantil, justamente aqueles que serão a força de trabalho futura”.
Os Precários têm denunciado a ação de Mota Soares como Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, porque não contribuiu para atacar para o problema do desemprego, é o carrasco dos trabalhadores precários e ajudou como ninguém a fomentar a caridade em vez dos direitos sociais solidários.
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Tenho 56 anos de idade, trabalhei 25 anos com recibos verdes, foi a minha desgraça. Estou reformado por invalidez, com uma incapacidade de 68% e tenho uma pensão miserável de 475€. Quase 40 anos de descontos para a Segurança Social. Um trabalhador por conta de outrem desconta 11%. Mas tem todos os direitos. Um trabalhador independente paga 29,6% e tem muito menos direitos. Este governo anti-social, desumano de mentirosos e corruptos não têm vergonha de tirar o pão da boca a mais de 1 milhão de pessoas as recibos verdes.
A Segurança Social tem os chamados anos “Convencionais” que começam nos anos 60 até 1982 inclusivé. Este critério beneficia alguns mas prujidica imenso outros. Por outro lado, os chamados anos “Reais”, estão vigarizados. Comparem o que declaro às Finanças através do mod. 3 e o que a Segurança Social apresenta na chamada carreira contributiva. No meu caso, de 1972 a 2014, “rouba-me” cerca de 12 mil euros nas remunerações. Prejudicam.me em mais de 100 euros na minha pensão. Já apresentei queixa ao Senhor Provedor da Justiça e não só.
A esmagadora maioria dos pensionistas não sabem que estão a ser “roubados” na Carreira contributiva, com enormes roubos nas pensões.
Temos um governo “monstro” e desumano. São mesmo ladrões.
Também é de referir o “roubo de igreja” que o governo está a fazer aos desempregados de longa duração. Tenho muitos amigos que nasceram, como eu, nos anos 50, temos todos 56/57/58 anos e estão todos a perder a casa e a passar forme. Têm carreiras contributivas de 40/41/42/43/44 e 45 anos, com carreiras contributivas muito boas, que se não fossem ROUBADOS, a pensão não seria de 300 e 400 e tal euros, mas sim 700, 800 e 900 euros.
Que direito tem este paupérrimo governo de castigar os trabalhadores/pensionistas com uma desumana penalização de 6% por cada ano até que complete os 66. Tenho amigos que choram junto a mim e pergunta-me se os posso ajudar.
Em Portugal as pensões deveriam ser da forma seguinte: Carreira contributiva de 35 anos, direito a uma pensão de salário mínimo e meio; com 40 anos de descontos, uma pensão de dois ordenados mínimos. Acima dos 40 anos, uma bonificação de 2% ao ano.
Para além da justiça que uma lei destas traria à sociedade, em especial aos pensionistas, nos poucos anos de vida, normalmente, ajudavam e de que maneira a desenvolver a economia. Com a sua pensão mais justa, consumiam mais, recebiam o 13 mês, faziam férias, com o 14 mês compravam o que não tinham acesso. Os bons economistas portugueses vão para o estrangeiro. Sem dúvida que, só vai para politico quem não tem qualidades nem dignidade e só ficam no nosso lindo país, os nostalgicos ou os que se acomodam. Há de tudo.
Estou muito doente, mas sou humano e exijo ser respeitado como ser humano com dignidade. Os politicos, de maneira geral, não têm dignidade. São uns parasitas! Só sabem mentir e roubar.