Trabalhadores do MUDE recebidos por assessor de Helena Roseta.

Durante dois anos os assistentes de exposição do MUDE (Museu do Design e da Moda) trabalharam para a Câmara Municipal de Lisboa a falsos recibos verdes e com atrasos frequentes no pagamento de salários, chegando a ficar seis meses sem receber. Dia 31 de Março a CML e a Associação Aumento d’ideias despediram ilegalmente setenta assistentes de exposição, via e-mail e no próprio dia.
Os trabalhadores do colectivo ‘‘MUDE Résistance / Mudar o Mude” foram ontem recebidos por Paulo Ferrero, um dos assessores da vereadora Helena Roseta. Nesta reunião Paulo Ferrero ouviu atentamente os trabalhadores, afirmou que anteriormente só tinha conhecimento do caso através da comunicação social, e informou que daria a conhecer a situação destes trabalhadores à vereadora Helena Roseta.
No passado dia 1 de Abril estes trabalhadores já tinham sido recebidos pelas assessoras Ana Rosmaninho e Isabel Rodrigues do gabinete da vereadora da cultura Catarina Vaz Pinto. Até agora nem o Presidente António Costa, nem a vereadora da cultura deram qualquer resposta a estes trabalhadores. António Costa limitou-se a dar declarações à Rádio Renascença (ver aqui) onde afirmava que a CML ”é rica em recursos humanos”, mas como sabemos a ”riqueza” em recursos não poderá servir de justificação para despedir ilegalmente setenta trabalhadores. Mesmo que António Costa não pretenda ser reconduzido no cargo de presidente da CML, não se percebe como é que revela tanta insensibilidade em relação à situação destes trabalhadores, insistindo nos atropelos à legislação laboral em vigor.
Os Precários Inflexíveis continuam solidários com estes trabalhadores.
O colectivo ”MUDE Résistance / Mudar o Mude” tem:
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